terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Uyuni parte dois

Pé na estrada , para os 4 mil de altitude . Um passo para trinta , respiração mais lenta , barriga ainda às voltas . Mucho tiempo dentro do carro , deserto e montanha pintada , até à primeira laguna , de flamingos e farinha branca no topo. Freddy ganharia de boa este dakar . Durante o tempo todo, não se via uma única indicação, até perceber que já estávamos perto da fronteira com o Chile, metido no bolso para uma próxima . Na volta , ingressamos no Parque Nacional da fauna andina , abrindo portas com lagoa cor de rosa. Laguna Colorada , de nome . Uns carimbos e ta a andar para o alojamento, que à distancia se confunde com a linha inferior da montanha.
Luz artificial limitada, quarto com cama de pedra e um colchão vezes 6. Tecto com abertura meio plástico meio qualquer coisa.
 3 chicas, andinas , chegam de tambor a prometer poesia tradicional e música , por uns quantos bolivianos . Tímidas que só, começaram a ganhar confiança e ja nao queriam sair do nosso quarto. Veio o Hugo, inglês , reclamar porque só teve direito a uma música . A mais traquinas , Fabiola, pinta que a garganta dela ta fraca . Entre gargalhadas cansadas , as câmeras fotográficas passam para as mãos da niñas, e o quarto vira fonte de pisca pisca

Pouco depois chega Freddy, jantar esta pronto. Uma pasta com molho de tomate, e para inés, pan caliente e té. Obrigada Freddyyyy

O despertador foi as 5h , sem luz . Essa apareceu depois , detrás das montanhas , ja pelo retrovisor do toyota . Seguiram-se umas boas horas para voltar a Uyuni. Parando na laguna verde e com uma pausa pra arroz com atum , os primeiros vestígios de vida surgem com verde, um riacho e lamas. Passada uma pequena povoação com baño de luxo, conseguimos ainda dar um salto ao cemitério de comboios onde se lia num mais atrás o nome quente escrito na tortonal: Lisboa

Homie. Mas ala que se faz tarde. E um frio de rachar

Onibus pra la paz as 20h
















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