segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ica-paracas

Tínhamos alguém à espera dia 18 em Lima. Até lá havia que filtrar: tínhamos Ica e Huacachina , o oásis lá perto em deserto plantado, e tínhamos a Reserva Natural em Paracas e as Islas ballestas.
Em pouco mais de 24h.
Este filtro fez-se simples. Primeiro critério: dinheiro , plata!
Assim que assentamos pé em Ica, apanhamos um taxi ( ou antes, o taxi apanhou-nos a nós) para Hucachina. Uuuh. Um oásis ! Uma sereia apanhada por um caçador no banho, depois de perseguida transforma-se em lagoa verde , suas roupas em dunas e se queda ainda hoje no fundo da lagoa.
Em sua volta restaurantes. A cidade comeu-se até lá, e uma estrada faz-nos chegar de logo .
Uma volta pelas dunas, uma omolete e está visto. Há que espremer , que sacudir e arrancar. Ha alguns dias nisto, o calo serve para bater terreno , e a beleza das coisas define-se em termos comparativos a partir do peso da mochila. Não sei definir quanto à valorização ou sobrevalorização deste lugar quando os meus olhos andam semi cerrados por não caber tudo na menina.

Voltamos a Ica ,  e de logo partimos para paracas . Num autocarro padrão fifa. Até pão com fiambre tínhamos . Bolivia eras .
20h paracas. Uma baita de um deserto naquele escuro , com um daqueles nomes de hotel luz vermelha ao fundo a piscar . Era essa a referencia do pseudo centro da vilinha estilo Algarve em Agosto. Cheiro de peixe !
Hostel encontrado, saímos para uns tacos de.. Frango! E a queda na cama foi certeira . Com autocarro para lima as 15h da tarde, tivemos de abdicar da reserva e optar pelas islas ballestas . 7h da manhã e uma terra que parecia outra. Turistas a tijolo , cevicherias a potes.
Estavam todos a dormir as 20h?
Amadores .

Nas ilhas, as fotos batem-se do barco. O pé não se poisa em terra, porque a terra da ilha é de leões marinhos obesos, pinguins e gaivotas  com estômago pequeno. O único humano é um voluntário que fica ali por um ou dois meses sem contacto com a civilização a nao ser umas caixas que sobem e descem destes barcos turísticos , possivelmente com comida e outras essencialidades.
Ouvidos fortes , os dele, que ficam embrulhados nos sons dos leões e das ondas .
Provavelmente olhos fortes também.
Gringos passamos por ali quase despercebidos , uns pescadores vão cometendo umas ilegalidades atras das rochas e os pinguins lá batem asa a seco.
Altos paraíso.

Passados uma das ilhas com um candelabro embutindo , estilo linha de nazca, voltamos finalmente para um ceviche: uma espécie de pescada crua, mergulhada em limão e cebola, com uma espécie de batata doce cá do sítio. De dois num negociamos meio prato de ceviche com meio de chiharron. Podia ser de frango. Mas nao era . Era do mesmo pescado. Nhamiii
Comemos à lords, fizemos um tempo e mochila nas costas para lima .
Primeiro autocarro com wifi!
Ai, civilização.
Na chegada , um tipo com "senhorita Rita Coreia " .
A gaja corou , nenhuma de nos teve coragem de fotografar










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