sábado, 25 de janeiro de 2014

Lima limado limão

Capital
AnaLi , sobrinha de Júlio, e um motorista nos aguardavam com a tal placa
Isto prometia para as duas probetanas.
Trocas feitas , de ondes e comos, ainda nos levou um quanto para chegar ao poiso de duas noites.
A casa do Sr Engenheiro era construída metade em pedra metade sob areia. Uma estrutura meia labiríntica, que faz da casa estilo caixotas mal montadas numa encosta nos arredores de Lima.
O recheio era caramelo : cerâmicas pré inkas, tapeçarias , e um tronco atravessado no tecto da entrada da sala bem parecido com o da minha cozinha. Saudades.
Como sempre , banho e comida eram as prioridades. Com a primeira consagrada e entre acotovelamentos dos festejos do dia da cidade, 18 Enero, fomos até ao aparentemente point da cidade, o hotel boulevard , para provar finalmente o famoso pisco souer. Fizemo-lo de 3 formas diferentes , doces e amargas , e acompanhamos com o pollo (como nao poderia deixar de ser), chicharron , queijo e umas azeitonas. AnaLi chamou as dias irmãs , que durante o pseudo jantar se esforçaram por projectar a nossa rota do dia seguinte , maioritariamente gastronómica.
Eu e a Rita morríamos de cansaço , e se havia um plano para depois do jantar , esmoreceu com as nossas cabeças no encosto do carro. Caímos que nem patinhas.
Alvorada no dia seguinte , com desayuno por conta da casa , e a primeira paragem foi a catedral, bem de passagem . Na Plaza de armas , que existe como exemplar em todas as cidades peruanas onde passamos, começava a decorrer uma cerimonia no palácio da presidência de troca de policia. Que é como quem diz, mudança de turno. Em vez de passarem o cartão , estes tipos levam uma hora de cerimonia , com. Jardins de infância e lares de idosos de lanche na mão tipo praça de alegria na bancada.
Penetramos na coisa , entram duas bandas , com policias passados a ferro segurando trombetas e saxofones encima de brutos cavalos ,  tao limpos como eles, de Whipala, bandeira andina, marcada na coxa .
Dão uns trotes , entram no pátio do palácio, fazem uns truques , batem-se palmas e deu, ate para a semana , literalmente .
Depois desta cerimonia nao prevista na nossa agenda, fomos por fim conhecer as catacumbas à Igreja de São Francisco . Esta sim, o verdadeiro do labirinto . Perdi a conta , perdi o fio à meada daqueles tectos onde numa das salas se via o símbolo da maçonaria . Cruzamos a grande cantina , com a ultima ceia ao fundo, cruzamos a gigante sacristia e o confessionário. Voltas dadas e descemos . Entre aqueles labirintos subterrâneos lá se vao vendo os acessos secretos às diferentes alas da Igreja.
Os ossos ,  esses, estao perfeitamente alinhados e empilhados em alas. Quase dava para sacar um recuerdo daqueles.
O guia empenhava-de em explicar como uns alemães vieram fazer um documentário e ao filmar apanharam umas formas paranormais por ali. Achando-se o guia da bola de ouro.

Bom, a fome apertava , mandou-de entao a famosa sanduíche de ramon del país, ou fiambre do pais , e de seguida pintamos quase sozinhas no museu arqueólogico. Deu pra ter uma noção do apanhado de todos os povos a habitar o Peru e pra ver de perto peças de ouro bem preservadas, finalmente.
Umas voltas de carro e o almoço fez-se em mira flores, de frente para o pacifico e com direito a petit gateau . À noite , parque das aguas ! Melhor parque se diversões de sempre nesta temperatura , com direito a projecções de danças tradicionais em água!

No dia seguinte a Rita acordou mal , com febre até. Quedamo-nos por casa e Lima nao nos deu mais de si graças ao voo que tínhamos dia 21 para Iquitos, porta da Amazónia peruana , nossa via de ingresso no Brasil











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