sábado, 13 de setembro de 2014

nuevos buenos raros aires

Um interstício entre mudanças

Nada mais que espaços onde me sento, que vazios que ocupo, em preenchimentos de novos bons e raros ares.
Mientras tanto, em mais um espaço, eu sacudi outro colchão, na calada de um amanhecer iluminado em finais de Julho. Sem os lençóis se darem conta, com resquícios materiais a ficarem de fora em cantos por preencher da 51 da Lauro Linhares, com a Mi apanhamos a Vi , a Sophie, e a I chegou aqui - Nova caixa com varanda:

Calle Chile 1764 - 2º dos fundos, 1º dos florentinos
Montserrat, Buenos Aires, terra de maxikioskos
Capital Federal
Argentina, Che.

Pois não o escrevi, muito menos o cheirei, tão pouco o estudei.
Mas sonhei, sem a saber lúcida.
E há um segundo me dizem: "Atrae pero tambien enoja. Hay que vivir muy alegre para soportarla"
Numa relação de amor ódio, Buenos Aires abre, estende, mas não deixa tirar.
Buenos Aires mostra, ilumina, vive, partilha, mas ninguém leva para casa.
Ditado de economista: "Não há almoços grátis"

Podem haver menus de 22 pesos com 3 medialunas y um cafe con leche, podem existir promos de Una grand muzza y 2 fainá + gaseosa em cada esquina, mas grátis? não

porque Buenos Aires não me dá: faz-me procurar, encontrar, enroscar, admirar e suspirar, mas dá-me apenas o treino e a astúcia da busca do seu não dar.

Nem tudo é democrático, tenho de ponderar o que lhe ofereço eu











domingo, 4 de maio de 2014

ô mã-nhê

Avé, Maria Manuela, aos longos minutos de skype e à falta de rede na favela do Giba.
Abençoados os ossos do teu ofício, que me carregam a imaturidade.

Perdemos a conta às ondas que nos separam, e às angústias que provavelmente te assolam em dias de chuva. Hoje o céu tá limpo, eu vou arrumar outro colchão e levar a tua fotografia para outra parede.
Mais uma contagem que desisti de fazer.
Perdemos conta aos dias de ir à piscina, às linhas daquelas saias horríveis, aos filmes, e às vezes que perdi o padeiro. Já não sei quantos ovos foram em bolos de chocolate, ou quantos daqueles balões das caixas do feira nova me compraste.
Ainda bem que tu és só uma.
Tu , o teu metro e meio de amor, e os teus 30 anos de idade mental

sinto-te






sábado, 3 de maio de 2014

margens

..vou assim
Sem dar tempo ao pó
Semicerrando as pálpebras
por não me caberem as margens do rio
na alma

Sei mais do que sabia ontem
e menos do que saberei amanhã
porque é que era tão bom
só estar




terça-feira, 1 de abril de 2014

disneyland

três tomates
são só quatro portas
duas mangas
seriam três corações
quatro maçãs
uma questão de timing
um abacaxi
fico ou não aqui
dá dois e trinta
numa carteira em forma de limão
num relógio em contra-mão


segunda-feira, 17 de março de 2014

estou em casa?

O João XXI aterrou em São Paulo num pôr de sol pôr de avião.
A torradeira da Gol chegou à Ilha da Magia já de noite, para me largar em seco numa ressaca de chuva. Só reconheci a estrada já a apontar na fila da Osni Ortiga, como se entrasse numa casa pela porta dos fundos para que me perdoasse a ausência. Caí em mais um colchão, numa reunião de caras familiares que me fez sentir o mesmo baixar de volume que senti em Agosto do ano passado. Estranho
Entrei aqui como se fosse abalar de novo no dia seguinte, com a certeza que em algum momento eu voltaria a sair da minha zona de conforto sem saber muito bem porquê, tal como tão dedicadamente tenho feito nos últimos tempos.
Mas só cheguei a Floripa na espuma de uma onda da Mole. Não foi a primeira nem a segunda, foi uma ali no meio, com o sal na medida certa, que me fez sentir como me senti no último dia de Chuvianópolis de 2013. Igualmente estranho
Numa reviravolta, de repente tornou-se este um começo a sério, grande, que me faz ponderar, hesitar, calcular, e deitar no mesmo colchão por 11 noites.
Eu, que sou boss em decisões precipitadas

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

estou em casa

Pueblito, mi pueblo 
Extraño tus tardes 
Querido pueblito 
No puedo olvidarte. 

Cuanta nostalgia ceñida 
Tengo en el alma esta tarde 
Ay... si pudiera otra vez 
Bajo tus sauces soñar 
Viendo las nubes que pasan 
Y cuando el sol ya se va 
Sentir la brisa al pasar 
Fragante por los azahares.

Herrera, Liliana

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

AMANAUS

Porque amei

Manaus tem calçada, tem bolinho de bacalhau, tem cheiro a caldo verde para um luso faro
Manaus tem suor e rir claro
Manaus tem cor, tem açaí, tem pé no chão
Manaus tem reencontro
Manaus tem paz dentro da mão

Manaus não teve pressa
Manaus deu o abraço de despedida
Uma última partida

Sotaque .pt
Pirarucu
Molho de não sei o quê









Relatos amazónicos III

Encontro das águas. De castanho sujo a azul coca-cola. O solimões e o Negro abraçam-se em bate chapa, nós batemos com a chapa na civilização manáutica.
Ao almoço, tive como que umas tonturas: aquela mesa não balançava nem ligeiramente. Fiquei assim até à noite, à espera do ritmo de um caminhar em aberta água num embalo subtil. Já se lava dentes com água da torneira, já se tira dinheiro da carteira de novo, e os trocos contam-se.
De real,  boliviano, a novo sol, a real. De fiambre, a presunto e de presunto a jamon; De mininas a chicas, de chicas a garotas. E que ricas las chicas.
No pressentimento de um acabou, juntaram-se os ultimos reais para dois dias na selva antes de um regresso à selva real.
De taxi + lancha + jipe + lancha = chegamos à reserva do Juma
Tarde de pescaria, piranha. Nunca tinha pescado, e quando saltou a primeira , mandei um ié, e a seguir nao sabia o que fazer com aquilo, até o guia sacar da naifa de livre vontade. Provei ao jantar e não me soube a nada, comi frango, pollo, sabem? e não pensei em ninguém a sacar-lhe a cabeça.

A noite foi tranquila ainda que debaixo de um bafo de humidade onde banhos ja se perdiam a conta, ao contrario da semana anterior em que tomei, deixa ver.... um.
5h da manhã, dentro da lancha ver o sol nascer de barriga vazia, para depois pitar alguma coisa e ir fazer umas trilhas. Andei numas lianas e meti a mão num ninho de formigas, nada tão wild como esperava. Decidimos poupar 100 reais, que na verdade não tinhamos, e voltamos a Manaus, deixando para trás o grupo que a acampar na selva. Quando nos encontramos com eles no dia seguinte no Hostel, relataram um auentico piquenique. Não deu tanta pena.
Talvez, tendo em conta o padrão do barco peruano, se tivessemos entrado na selva em Iquitos a coisa fosse bem mais ultimate survival.










segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Relatos Amazónicos II

27 janeiro

As horas perdem-se
Entre dedos de pé
E cores destrocadas

O tempo
O alento
O tento
Ficaram
ficam
Atrás das árvores

A profundidade é em pedaços
Quedando-se em traços
De raios em rostos
E brilhos em olhos

Escondem-se cansaços
Apertam-se laços
Em casca de banana verde
Que se fez amarela
Durante sonhos de rede

Amazonas pisca tactos
E inunda letras soltas
ao dar-me voltas
e arredondar cacos
o amanhecer. o entardecer. a noite, o dia.

É amarzonas
É soliamares
Fui, sou eu











sábado, 25 de janeiro de 2014

Relatos amazónicos I

Chegadas a Iquitos já de noite no dia 21, foi na Quarta 22 que soubemos do Barco para o cruzamento das 3 fronteiras as 19h. Santa Rosa - Peru ; Letizia - Colômbia ; Tabatiga - Brasil, separadas pelo rio.
Pedimos a um mototaxi, entre os molhos que infestam toda a cidade, que nos levasse ao Porto. Debaixo deixa tosta que com certeza estava na escala dos 40 graus, dobramos uma esquina e entramos num portão com alguns anos e dois homens a controlar entrada.
Controladas pelos olhos de todos ali, maioritariamente homens sem camisola , descalços e a precisar de todos os banhos que nós temos precisado, entramos no barco que dizia Tabatinga .
Um formigueiro desses homens entrava e saia do barco, amontoando galinhas debaixo da escada, chapas metálicas , sacos enormes de cebolas e de seis lás mais o quê.
"Tienes que traer tu maca". Maca ? Mas que maca ?
Levou-nos ao piso superior , onde ja estavam umas redes penduradas. Redes. Tínhamos de adquirir a nossa cama para os próximos dias.
O gajo mandou-nos chegar as 16h, para termos espaço , porque aquilo ia encher.
Assim que chegamos , depois de um almoço rápido e de felizmente termos tido a ideia de comprar pão e enlatados , eu refiz a minha ideia de encher.
Os dois pisos estavam ja ocupados e meio que a custo encontramos um lugar para as duas no andar de cima. Ficamos por lá e aquilo deve ter triplicado de gente entre as 16h e as 19h.
Já não havia espaço para mais , e todos levavam grandes sacolas com mais mercadoria , desta feita pessoal. Todos bem abastecidos de comida, muitas cianças , inclusive bebés , e vendedores ambulantes que davam voltas ao barco vezes sem conta com refeições , redes, lanternas, e um etecetera de coisas potencialmente essenciais à vida no rio .

Dois moços, jogadores do Iquitos com destino ao campeonato nacional chegam e montam a rede quase encima da Rita. Juro que não via ali espaço para mais uma rede de dois. Mas eles inventaram-nos.
Digo quase encima , porque já perto da hora de saída, que se fez duas horas mais tarde que o suposto pelos carregamentos não cessarem, com manto nocturno já quedado e nós já meio a dormir , chega uma peruana e monta a sua rede literalmente encima da minha. A minha rede encostava na de um miúdo ao meu lado esquerdo , e ela conseguiu encaixar lá a coisa , bem esticada , de tal forma que depois de lá meter dois filhos, um bebé e uma chavalita, eu tive de passar a noite imóvel e dependente dos movimentos dos vizinhos .
Foi um rir tranquilo porque chegada a manhã, acordei na amazonia brava e assisti ao amanhecer mais bonito de todos.
6h da manhã e o barco agitava-se, dava a volta para para na primeira de muitas populações ribeirinhas pra deixar agua e combustível eu creio. Ditos adeuses e um homem a fazer a barba ao meu lado, foi só existir na maior paz  e apreciar a paisagem.

Um pão e um copo de leite que preferi não beber foi servido a umas 7h e à medida que o sol subia e as pessoas iam saindo dos seus casulos , as conversas começavam a cruzar-se.
Entre sorrisos , alguns acabam por ceder e meter conversa com as gringas . Como normal, julgam-nos brasileiras, e irmãs . Conhecemos Dani , vereador em Caballococha que explica que é assim, em ano de eleições as embarcações vão carregadas para as povoações .
Tem 5 filhos e duas irmãs roubadas por gringos franceses que se passearam ali assim como nós.
Ao pararmos em Pebas , com o barco logo infestado de vendedores , Dani deu-me uma mini tour pela pequena vilazinha. Arroz secava naquela que seria a pseudo avenida principal, onde ao fundo uma boa escadaria levava a uma praça com uma igreja de onde podíamos ver o formigueiro à volta do barco. Compradas umas bolachas era hora de regressar .
A senhora ao nosso lado tinha comprado um saco cheio de pães doces e ofereceu-nos
Estavam óptimos. Divorciada , estava com a filha ,Gabriela, que contava as horas para se encontrar com o pai na Colômbia.

Por esta altura , aparecem os primeiros golfinhos no rio e mais redes se amontoam no barco .
O ritmo é lento , que me parece uma forma de respeito ao que se vê em volta . Assim o barulho é menor. Pelo menos fora do barco. A terapia da paisagem é muito subtil de primeira mão , vai massajando os olhos e passando a mão no cabelo. Parece que vamos ficar ali para sempre numa forma que em nada incomoda .
Da rede para o banco , do banco para a rede , comendo o que se pode , dá-nos ba espinha uma sensação de alienação e de protecção natural daquela que os incas chamaram de pacha mama. A mãe terra aqui acolhe-nos exigindo pouco , só silêncio. Calam-se falas e pensamentos , abafam-se dispositivos eletrônicos, cancelam-se comunicações fora do barco , onde se forma uma familia temporária de gente que se apoia e abraça duas branquelas loiras

Estou na Amazónia




















Lima limado limão

Capital
AnaLi , sobrinha de Júlio, e um motorista nos aguardavam com a tal placa
Isto prometia para as duas probetanas.
Trocas feitas , de ondes e comos, ainda nos levou um quanto para chegar ao poiso de duas noites.
A casa do Sr Engenheiro era construída metade em pedra metade sob areia. Uma estrutura meia labiríntica, que faz da casa estilo caixotas mal montadas numa encosta nos arredores de Lima.
O recheio era caramelo : cerâmicas pré inkas, tapeçarias , e um tronco atravessado no tecto da entrada da sala bem parecido com o da minha cozinha. Saudades.
Como sempre , banho e comida eram as prioridades. Com a primeira consagrada e entre acotovelamentos dos festejos do dia da cidade, 18 Enero, fomos até ao aparentemente point da cidade, o hotel boulevard , para provar finalmente o famoso pisco souer. Fizemo-lo de 3 formas diferentes , doces e amargas , e acompanhamos com o pollo (como nao poderia deixar de ser), chicharron , queijo e umas azeitonas. AnaLi chamou as dias irmãs , que durante o pseudo jantar se esforçaram por projectar a nossa rota do dia seguinte , maioritariamente gastronómica.
Eu e a Rita morríamos de cansaço , e se havia um plano para depois do jantar , esmoreceu com as nossas cabeças no encosto do carro. Caímos que nem patinhas.
Alvorada no dia seguinte , com desayuno por conta da casa , e a primeira paragem foi a catedral, bem de passagem . Na Plaza de armas , que existe como exemplar em todas as cidades peruanas onde passamos, começava a decorrer uma cerimonia no palácio da presidência de troca de policia. Que é como quem diz, mudança de turno. Em vez de passarem o cartão , estes tipos levam uma hora de cerimonia , com. Jardins de infância e lares de idosos de lanche na mão tipo praça de alegria na bancada.
Penetramos na coisa , entram duas bandas , com policias passados a ferro segurando trombetas e saxofones encima de brutos cavalos ,  tao limpos como eles, de Whipala, bandeira andina, marcada na coxa .
Dão uns trotes , entram no pátio do palácio, fazem uns truques , batem-se palmas e deu, ate para a semana , literalmente .
Depois desta cerimonia nao prevista na nossa agenda, fomos por fim conhecer as catacumbas à Igreja de São Francisco . Esta sim, o verdadeiro do labirinto . Perdi a conta , perdi o fio à meada daqueles tectos onde numa das salas se via o símbolo da maçonaria . Cruzamos a grande cantina , com a ultima ceia ao fundo, cruzamos a gigante sacristia e o confessionário. Voltas dadas e descemos . Entre aqueles labirintos subterrâneos lá se vao vendo os acessos secretos às diferentes alas da Igreja.
Os ossos ,  esses, estao perfeitamente alinhados e empilhados em alas. Quase dava para sacar um recuerdo daqueles.
O guia empenhava-de em explicar como uns alemães vieram fazer um documentário e ao filmar apanharam umas formas paranormais por ali. Achando-se o guia da bola de ouro.

Bom, a fome apertava , mandou-de entao a famosa sanduíche de ramon del país, ou fiambre do pais , e de seguida pintamos quase sozinhas no museu arqueólogico. Deu pra ter uma noção do apanhado de todos os povos a habitar o Peru e pra ver de perto peças de ouro bem preservadas, finalmente.
Umas voltas de carro e o almoço fez-se em mira flores, de frente para o pacifico e com direito a petit gateau . À noite , parque das aguas ! Melhor parque se diversões de sempre nesta temperatura , com direito a projecções de danças tradicionais em água!

No dia seguinte a Rita acordou mal , com febre até. Quedamo-nos por casa e Lima nao nos deu mais de si graças ao voo que tínhamos dia 21 para Iquitos, porta da Amazónia peruana , nossa via de ingresso no Brasil











segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Ica-paracas

Tínhamos alguém à espera dia 18 em Lima. Até lá havia que filtrar: tínhamos Ica e Huacachina , o oásis lá perto em deserto plantado, e tínhamos a Reserva Natural em Paracas e as Islas ballestas.
Em pouco mais de 24h.
Este filtro fez-se simples. Primeiro critério: dinheiro , plata!
Assim que assentamos pé em Ica, apanhamos um taxi ( ou antes, o taxi apanhou-nos a nós) para Hucachina. Uuuh. Um oásis ! Uma sereia apanhada por um caçador no banho, depois de perseguida transforma-se em lagoa verde , suas roupas em dunas e se queda ainda hoje no fundo da lagoa.
Em sua volta restaurantes. A cidade comeu-se até lá, e uma estrada faz-nos chegar de logo .
Uma volta pelas dunas, uma omolete e está visto. Há que espremer , que sacudir e arrancar. Ha alguns dias nisto, o calo serve para bater terreno , e a beleza das coisas define-se em termos comparativos a partir do peso da mochila. Não sei definir quanto à valorização ou sobrevalorização deste lugar quando os meus olhos andam semi cerrados por não caber tudo na menina.

Voltamos a Ica ,  e de logo partimos para paracas . Num autocarro padrão fifa. Até pão com fiambre tínhamos . Bolivia eras .
20h paracas. Uma baita de um deserto naquele escuro , com um daqueles nomes de hotel luz vermelha ao fundo a piscar . Era essa a referencia do pseudo centro da vilinha estilo Algarve em Agosto. Cheiro de peixe !
Hostel encontrado, saímos para uns tacos de.. Frango! E a queda na cama foi certeira . Com autocarro para lima as 15h da tarde, tivemos de abdicar da reserva e optar pelas islas ballestas . 7h da manhã e uma terra que parecia outra. Turistas a tijolo , cevicherias a potes.
Estavam todos a dormir as 20h?
Amadores .

Nas ilhas, as fotos batem-se do barco. O pé não se poisa em terra, porque a terra da ilha é de leões marinhos obesos, pinguins e gaivotas  com estômago pequeno. O único humano é um voluntário que fica ali por um ou dois meses sem contacto com a civilização a nao ser umas caixas que sobem e descem destes barcos turísticos , possivelmente com comida e outras essencialidades.
Ouvidos fortes , os dele, que ficam embrulhados nos sons dos leões e das ondas .
Provavelmente olhos fortes também.
Gringos passamos por ali quase despercebidos , uns pescadores vão cometendo umas ilegalidades atras das rochas e os pinguins lá batem asa a seco.
Altos paraíso.

Passados uma das ilhas com um candelabro embutindo , estilo linha de nazca, voltamos finalmente para um ceviche: uma espécie de pescada crua, mergulhada em limão e cebola, com uma espécie de batata doce cá do sítio. De dois num negociamos meio prato de ceviche com meio de chiharron. Podia ser de frango. Mas nao era . Era do mesmo pescado. Nhamiii
Comemos à lords, fizemos um tempo e mochila nas costas para lima .
Primeiro autocarro com wifi!
Ai, civilização.
Na chegada , um tipo com "senhorita Rita Coreia " .
A gaja corou , nenhuma de nos teve coragem de fotografar