Ao almoço, tive como que umas tonturas: aquela mesa não balançava nem ligeiramente. Fiquei assim até à noite, à espera do ritmo de um caminhar em aberta água num embalo subtil. Já se lava dentes com água da torneira, já se tira dinheiro da carteira de novo, e os trocos contam-se.
De real, boliviano, a novo sol, a real. De fiambre, a presunto e de presunto a jamon; De mininas a chicas, de chicas a garotas. E que ricas las chicas.
No pressentimento de um acabou, juntaram-se os ultimos reais para dois dias na selva antes de um regresso à selva real.
De taxi + lancha + jipe + lancha = chegamos à reserva do Juma
Tarde de pescaria, piranha. Nunca tinha pescado, e quando saltou a primeira , mandei um ié, e a seguir nao sabia o que fazer com aquilo, até o guia sacar da naifa de livre vontade. Provei ao jantar e não me soube a nada, comi frango, pollo, sabem? e não pensei em ninguém a sacar-lhe a cabeça.
A noite foi tranquila ainda que debaixo de um bafo de humidade onde banhos ja se perdiam a conta, ao contrario da semana anterior em que tomei, deixa ver.... um.
5h da manhã, dentro da lancha ver o sol nascer de barriga vazia, para depois pitar alguma coisa e ir fazer umas trilhas. Andei numas lianas e meti a mão num ninho de formigas, nada tão wild como esperava. Decidimos poupar 100 reais, que na verdade não tinhamos, e voltamos a Manaus, deixando para trás o grupo que a acampar na selva. Quando nos encontramos com eles no dia seguinte no Hostel, relataram um auentico piquenique. Não deu tanta pena.
Talvez, tendo em conta o padrão do barco peruano, se tivessemos entrado na selva em Iquitos a coisa fosse bem mais ultimate survival.
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