Já estaria na altura, e nem um arrepio de como seria. Tudo fugiu entre chuvas e pulseiras de argentinos e não consigo entender como é que as coisas acontecem, porque sempre que dou uma volta encontro vestígios daninhos da mesma gana, fervendo. Numa metamorfose deviam mudar aquelas coisas que nunca mudam, que nos complexificam o cosmos e defeituam a essência.
Mas na verdade nunca há um plano, pelo menos um que seja exequível, e isso dificulta as relações humanas. O calor de cá é diferente, a linha é outra , e deixei de acompanhar a meio, na parte de me suspender na corda com a ponta do pé direito. Tou só naquela de deixar cair. Deixar cair notas de dois reais, pontas espigadas, discursos entediantes e olás de batidinha. E depois? Depois aprender o domínio da slackline e mandar-me de peito à corda, voltar pra trás e pôr-me de pé, só com a ponta do pé direito.
Só aí , depois de não ir ao chão, é que se segue: foca um ponto. mas são tantos!
sábado, 30 de novembro de 2013
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
fav..comunidade. co-mu-ni-da-de
O dia era para ter sido de praia, todo ele. Mas as condições metereológicas nesta ilha são imprevisíveis, tal como tudo o resto é. Então a Rita mandou mensagem, a guria é aprendiz de arquitecta e conseguiu um contacto para nos mostrar a favela do morro da mariquinha: "pártxiuu"
Troquei de calças 3 vezes. O meu conselheiro de moda barra surfista barra housemate disse nas primeiras que mais uma camisa podia ir trabalhar. "Hun. Muito Patricinha". Tá, vão umas de ganga. Ai, esperem, são Levi's..eeee tá um bafo lá fora, leggings sejam.
Diz-me o Conde que nem deveria ter o cabelo lavado.
Subimos as escadas infinitas, num silêncio estranho entre arfares e um espanta espíritos numa casa gradeada. Só chutei que aquilo "era bom para os glúteos", dois risinhos, e a subida continua. Na mão, uma caixinha preta Panasonic para a Rita tirar algumas fotos. O Andersen encontrou-nos na entrada da favela.
Ponto 1: " Não gostamos da palavra favela. Bem vindos à comunidade."
Na entrada, a lixeira comunitária, com recolha três vezes por semana. Claramente nenhuma delas foi hoje. À direita, mais uma estrutura manhosa a ser erigida. A vista? Linda. só linda.
Apetecia sacar de uma borracha daquelas metade para caneta metade para lápis, e com a parte mágica apagar os prédios da cidade, t-o-d-o-s. Deixava o verde e o azul, a Hercílio Luz, os barcos, e pouco mais: Voilá - a minha cabeça levou-me lá, e ficou bonito.
"Esperem, ainda é mais bonita lá de cima" Mais cima? tipo cima cima?
Não era confuso, não haviam crianças, mulheres de língua comprida ou homens em tronco nu. Não se via ninguém. O Andersen explicou que tava na hora da lavoura: talvez fosse.
Bem devagar, continuamos a subida. Adivinho uma média de 4 blocos sobrepostos de cimento, 5 colunas por 3, a suportar as casas. "Cada um faz o que entende. Mestres de obras, sabe?" Sei. E a mesa que perdeu as pernas para dar suporte a uma entrada também sabia.
Entre vultos momentâneos nas janelas e degraus a pacotes, perdi a conta às obras dos Mestres. Nasciam casas por todo o lado. Mas a conta não se perdeu só aos degraus e às casas. Perdeu-se a conta às pessoas. Mercearia e lixeira isso sim, sabia-se decorado: uma de cada, para toda a gente. E os salgadinhos da Dona Maria, que saem 100 a 30 reais por encomenda.
Dobramos uma esquina. O Andersen cortou reto à esquerda - logo agora que estavamos a descer.
Ali estava ele, pomposo falcão, de calção beje e chinelo roto. Cara forçada de adulto de 14 anos a absorver a informação sentado numa pedra, com boa vista, tal como convém. "Olheiros" , como eles dizem. O puto olhava, mas de esgelha. Hora do retorno.
Subimos à humilde casa do humilde Andersen, estudante de Administração graças às quotas sociais. Desistiu de arquitectura na 6ª fase. Ele gostava de desenhar, e confundiu-se com um desenhador de casas.
Água fresca e a melhor vista de Floripa depois do Sambaqui. Diferença: aqui não se chega a pedir boleia.
Insistiu em controlar bandite, o cão que nem ouvi ladrar. Insistiu que havia um coração de um rei numa igreja em Portugal que queria ver e do qual eu nunca ouvira falar. D. Pedro, na Lapa. Confirma-se. Vergonha a minha.
Hora de descer depois do bate-papo com a prima de 15 anos viciada em anime e a avó que nos tirou uma foto com um poste à frente. Somos de facto bem mais lindos que a vista sobre a cidade. Era só puxar a máquina um bocadiiinho pra cima. Mas ela sempre esteve encima, na sua janela com o mesmo quadro de sempre, mais prédio, menos barco que passa. O bonito ali não era a cidade, eram as visitas.
Certíssima.
Não trouxe cicatrizes e histórias mirabulantes.
Talvez do morro da cruz, que ficou no ar para exploração, eu traga um cortezinho no dedo do pé ao tropeçar em tanta escada. nãoesquecerdeirdechinelo
Muito amor,
Troquei de calças 3 vezes. O meu conselheiro de moda barra surfista barra housemate disse nas primeiras que mais uma camisa podia ir trabalhar. "Hun. Muito Patricinha". Tá, vão umas de ganga. Ai, esperem, são Levi's..eeee tá um bafo lá fora, leggings sejam.
Diz-me o Conde que nem deveria ter o cabelo lavado.
Subimos as escadas infinitas, num silêncio estranho entre arfares e um espanta espíritos numa casa gradeada. Só chutei que aquilo "era bom para os glúteos", dois risinhos, e a subida continua. Na mão, uma caixinha preta Panasonic para a Rita tirar algumas fotos. O Andersen encontrou-nos na entrada da favela.
Ponto 1: " Não gostamos da palavra favela. Bem vindos à comunidade."
Na entrada, a lixeira comunitária, com recolha três vezes por semana. Claramente nenhuma delas foi hoje. À direita, mais uma estrutura manhosa a ser erigida. A vista? Linda. só linda.
Apetecia sacar de uma borracha daquelas metade para caneta metade para lápis, e com a parte mágica apagar os prédios da cidade, t-o-d-o-s. Deixava o verde e o azul, a Hercílio Luz, os barcos, e pouco mais: Voilá - a minha cabeça levou-me lá, e ficou bonito.
"Esperem, ainda é mais bonita lá de cima" Mais cima? tipo cima cima?
Não era confuso, não haviam crianças, mulheres de língua comprida ou homens em tronco nu. Não se via ninguém. O Andersen explicou que tava na hora da lavoura: talvez fosse.
Bem devagar, continuamos a subida. Adivinho uma média de 4 blocos sobrepostos de cimento, 5 colunas por 3, a suportar as casas. "Cada um faz o que entende. Mestres de obras, sabe?" Sei. E a mesa que perdeu as pernas para dar suporte a uma entrada também sabia.
Entre vultos momentâneos nas janelas e degraus a pacotes, perdi a conta às obras dos Mestres. Nasciam casas por todo o lado. Mas a conta não se perdeu só aos degraus e às casas. Perdeu-se a conta às pessoas. Mercearia e lixeira isso sim, sabia-se decorado: uma de cada, para toda a gente. E os salgadinhos da Dona Maria, que saem 100 a 30 reais por encomenda.
Dobramos uma esquina. O Andersen cortou reto à esquerda - logo agora que estavamos a descer.
Ali estava ele, pomposo falcão, de calção beje e chinelo roto. Cara forçada de adulto de 14 anos a absorver a informação sentado numa pedra, com boa vista, tal como convém. "Olheiros" , como eles dizem. O puto olhava, mas de esgelha. Hora do retorno.
Subimos à humilde casa do humilde Andersen, estudante de Administração graças às quotas sociais. Desistiu de arquitectura na 6ª fase. Ele gostava de desenhar, e confundiu-se com um desenhador de casas.
Água fresca e a melhor vista de Floripa depois do Sambaqui. Diferença: aqui não se chega a pedir boleia.
Insistiu em controlar bandite, o cão que nem ouvi ladrar. Insistiu que havia um coração de um rei numa igreja em Portugal que queria ver e do qual eu nunca ouvira falar. D. Pedro, na Lapa. Confirma-se. Vergonha a minha.
Hora de descer depois do bate-papo com a prima de 15 anos viciada em anime e a avó que nos tirou uma foto com um poste à frente. Somos de facto bem mais lindos que a vista sobre a cidade. Era só puxar a máquina um bocadiiinho pra cima. Mas ela sempre esteve encima, na sua janela com o mesmo quadro de sempre, mais prédio, menos barco que passa. O bonito ali não era a cidade, eram as visitas.
Certíssima.
Não trouxe cicatrizes e histórias mirabulantes.
Talvez do morro da cruz, que ficou no ar para exploração, eu traga um cortezinho no dedo do pé ao tropeçar em tanta escada. nãoesquecerdeirdechinelo
Muito amor,
domingo, 3 de novembro de 2013
dê éfe
"Cidade sem ruínas" e com 360º de horizonte. Saio de avião do avião planejado, saio no assento 10D do voo JJ3109 vinda da Asa Norte, Bloco A, dum prédio com 6 andares sem barreiras, como manda o plano piloto. Brasília das não rotundas ou cruzamentos, sem passeios e onde ciclistas só ao domingo na pista fechada. Duas asas, 8km cada, e para aqui voaram sangues para poisar em saco eclético. A ordem chegou ao urbano caos, os sotaques misturam-se ao encaminharem-se para o ponto mais central da nação, à procura de não sei o quê: estranhamento contínuo em profundidade numa cidade sem acervo para a biblioteca. Bem vindos ao futuro do cimento. Tudo o que vejo é uma solução, talvez a mesma que encontraram os gregos. Tudo funciona, tudo faz sentido, tudo descomplexificou as buzinadelas. Há verde, há restauro, há vida activa. Há toda uma resposta estudada e genial que culmina em casas de vidro com aulas de ioga, em açaí ao pé do lago artificial, em minimalismo de traços e skaters com 4 anos.
Nada roça o parecido com nada. O mar não se vê de lado nenhum, o pôr do sol vê-se de todo o lado.
O longe parece perto, mas daqui ali foram sessentapila de táxi, com o motorista disposto a ensinar-me a língua do amor, e três brasileiras damas dos forrós a tentarem convencer-me que "chifrar" fazia parte da natureza. Mas só da mulher. Porque os namorados delas tão proibídos de sairem sozinhos.
Bom, pelo menos, pago o táxi, ainda deu pra uma picanha com mandioca na barraca de estrada, qual kebab ou cachorro.
Intensa semana.
Assimilei um cruzamento de culturas dentro de um país como se fosse um choque interestelar. Aprendi imenso com as explicações aprofundadas e pacientes do Yuri de Salvador, com as dicas de moda da Karol de São Luís, com as selfies que tirei com o Lucas de Recife e com a postura de advogada efeverscente da Sofia carioca. Fui acolhida enquanto portuguesa de portugal, e o cansaço de repetir mil vezes o que dizia e ter de explicar as minhas melhores piadas compensou na hora de questionar, de ouvir, de debater, de me encaixar a realidade que me tem acolhido. Foram óptimos comigo, e senti uma ponta de orgulho de integrar aquele grupo, decidido e confiante, preocupado, conhecedor. Estavam ali por uma causa mais nobre, e espero que a avioneta aproveite estes pilotos: dos plenários à happy hour. "Happy Hour" a forçar os novatos a agirem como pseudo funcionários públicos do distrito federal. Não importa, porque o Jonas tá lá pra tirar bilhete, o Caio tá lá para partilhar umas batatas nojentas com um queijo manhoso, a Rapha tá lá pra invejar os meus ténis. Bora todos apoiar os índios!
Era a única animada com isso. Nunca tinha visto índios, ainda por cima dentro do Supremo Tribunal, com flashes por todo o lado e entre discursos exaustivos. A reserva raposa serra do sol discutia a demarcação de territórios. Estradas a cortar pelo meio, escolas. É complicadito. Estes são índios coca cola, que usam ipads e smartphones e conduzem jipões. Mas se assassinarem alguém, no Brasil, não são presos por isso.
Foi uma coça de informação.
Pedi uma esfirra ao calhas, e a gaja diz que " No sul não têm disto". Ouviu-me e achou pelo sotaque que eu era do Sul do Brasil. Sério? putz!
Comer no táxi - fartei-me de andar de táxi - e bora pra um estádio sem equipa de futebol ver aerosmith. Já tá a servir pra alguma coisa! Pena que lá de cima o som seja uma merda. Acho que deviam investir no futebol mesmo - oh wait..
Mais um pontapé brasileiro. Ainda por cima comem pipocas salgadas. blheeeck
No dia anterior tínhamos ido comprar os "ingressos pro show" e não "os bilhetes pro concerto". Crachamos num cafézito, com aquele cansaço de desabotoar camisa e tirar sapato que dá um arrepiozito estranho de adulto, estava eu a olhar pela janela do café, e vem a caminhar o Marlon.
O Marlon é um rapaz brasileiro, um guri, que foi estudar pra FCSH em intercâmbio. Acabou por ficar uns dois anos, a ultima metade em erasmus italiano. Da última vez que o vi, estava triste, cansado, farto - queria voltar para casa, em Santa Catarina. Pois é: tinha falado com ele umas semanas antes, e ele tinha-me dito que não estava em SC, não nos poderíamos encontrar. O gajo tava em Brasília, e eu também. O gajo tava a voltar para casa depois de um dia de merda num curso de merda, estava outra vez farto e cansado, mas passou ali, no momento do meu unhappy hour. Saí a correr dali, disparada, mandei um berro, ele hesitou. E depois eu hesitei "será que nao é?" Claro que era, PORRA. Não me reconheceu de imediato - porque eu era a Inês de pãofiel, como ele dizia, e não era suposto um cruzamento destes. Trouxe-o para dentro entre abraços e meios histerismos - porque eu nao sou dessas cenas e ficamos ali, só a aproveitar a cena, com um sorriso de orelha a orelha. Trocamos números, mas a minha vida foi demasiado randómica para um segundo encontro. Obrigada pelo alinhamento de cosmos. Soube-me pela vida!
Para rematar a semana, aprochegou-se o quentinho de uma família de sempre, de braços abertos para mim, até a Kitty cadela, que se empenhava em explorar a minha mala. Fizemos grande rota gastronómica, assumindo que a portuguesa tá habituada a um certo padrão (a morrer por pataniscas). E, mais uma vez, marquei uma casa no meu mapa zuca, que sei que tem sempre porta aberta. E o frigorífico.
Cheguei de lá em dívida, só paguei em canções e obrigados.
E em português.
Catedral
Yuri de Salvador
Nada roça o parecido com nada. O mar não se vê de lado nenhum, o pôr do sol vê-se de todo o lado.
O longe parece perto, mas daqui ali foram sessentapila de táxi, com o motorista disposto a ensinar-me a língua do amor, e três brasileiras damas dos forrós a tentarem convencer-me que "chifrar" fazia parte da natureza. Mas só da mulher. Porque os namorados delas tão proibídos de sairem sozinhos.
Bom, pelo menos, pago o táxi, ainda deu pra uma picanha com mandioca na barraca de estrada, qual kebab ou cachorro.
Intensa semana.
Assimilei um cruzamento de culturas dentro de um país como se fosse um choque interestelar. Aprendi imenso com as explicações aprofundadas e pacientes do Yuri de Salvador, com as dicas de moda da Karol de São Luís, com as selfies que tirei com o Lucas de Recife e com a postura de advogada efeverscente da Sofia carioca. Fui acolhida enquanto portuguesa de portugal, e o cansaço de repetir mil vezes o que dizia e ter de explicar as minhas melhores piadas compensou na hora de questionar, de ouvir, de debater, de me encaixar a realidade que me tem acolhido. Foram óptimos comigo, e senti uma ponta de orgulho de integrar aquele grupo, decidido e confiante, preocupado, conhecedor. Estavam ali por uma causa mais nobre, e espero que a avioneta aproveite estes pilotos: dos plenários à happy hour. "Happy Hour" a forçar os novatos a agirem como pseudo funcionários públicos do distrito federal. Não importa, porque o Jonas tá lá pra tirar bilhete, o Caio tá lá para partilhar umas batatas nojentas com um queijo manhoso, a Rapha tá lá pra invejar os meus ténis. Bora todos apoiar os índios!
Era a única animada com isso. Nunca tinha visto índios, ainda por cima dentro do Supremo Tribunal, com flashes por todo o lado e entre discursos exaustivos. A reserva raposa serra do sol discutia a demarcação de territórios. Estradas a cortar pelo meio, escolas. É complicadito. Estes são índios coca cola, que usam ipads e smartphones e conduzem jipões. Mas se assassinarem alguém, no Brasil, não são presos por isso.
Foi uma coça de informação.
Pedi uma esfirra ao calhas, e a gaja diz que " No sul não têm disto". Ouviu-me e achou pelo sotaque que eu era do Sul do Brasil. Sério? putz!
Comer no táxi - fartei-me de andar de táxi - e bora pra um estádio sem equipa de futebol ver aerosmith. Já tá a servir pra alguma coisa! Pena que lá de cima o som seja uma merda. Acho que deviam investir no futebol mesmo - oh wait..
Mais um pontapé brasileiro. Ainda por cima comem pipocas salgadas. blheeeck
No dia anterior tínhamos ido comprar os "ingressos pro show" e não "os bilhetes pro concerto". Crachamos num cafézito, com aquele cansaço de desabotoar camisa e tirar sapato que dá um arrepiozito estranho de adulto, estava eu a olhar pela janela do café, e vem a caminhar o Marlon.
O Marlon é um rapaz brasileiro, um guri, que foi estudar pra FCSH em intercâmbio. Acabou por ficar uns dois anos, a ultima metade em erasmus italiano. Da última vez que o vi, estava triste, cansado, farto - queria voltar para casa, em Santa Catarina. Pois é: tinha falado com ele umas semanas antes, e ele tinha-me dito que não estava em SC, não nos poderíamos encontrar. O gajo tava em Brasília, e eu também. O gajo tava a voltar para casa depois de um dia de merda num curso de merda, estava outra vez farto e cansado, mas passou ali, no momento do meu unhappy hour. Saí a correr dali, disparada, mandei um berro, ele hesitou. E depois eu hesitei "será que nao é?" Claro que era, PORRA. Não me reconheceu de imediato - porque eu era a Inês de pãofiel, como ele dizia, e não era suposto um cruzamento destes. Trouxe-o para dentro entre abraços e meios histerismos - porque eu nao sou dessas cenas e ficamos ali, só a aproveitar a cena, com um sorriso de orelha a orelha. Trocamos números, mas a minha vida foi demasiado randómica para um segundo encontro. Obrigada pelo alinhamento de cosmos. Soube-me pela vida!
Para rematar a semana, aprochegou-se o quentinho de uma família de sempre, de braços abertos para mim, até a Kitty cadela, que se empenhava em explorar a minha mala. Fizemos grande rota gastronómica, assumindo que a portuguesa tá habituada a um certo padrão (a morrer por pataniscas). E, mais uma vez, marquei uma casa no meu mapa zuca, que sei que tem sempre porta aberta. E o frigorífico.
Cheguei de lá em dívida, só paguei em canções e obrigados.
E em português.
Catedral
Museu Oscar Niemeyer
Memorial JK
Palácio Itamaraty
Senado Federal
Lucas de Recife
Yuri de Salvador
Sofia meia de recife meia carioca meia portuguesa
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