sábado, 21 de setembro de 2013

Trovojarda

   Abriram as comportas , danem-se temperamentos. Se é o sol que de chapa me tenta , em vão, acordar ou o flash de um relâmpago metade homem metade nada, nunca , na verdade, importou. E o importante é-o cada vez menos. São coisas que acontecem pelo meio dos aceleras , talvez pela origem duvidosa da origem em si. Se chove e nos molhamos , tudo se seca à terra e ao ouvido, se o sol nos fraqueja o espírito , há que o recompor na noite, entre vestidos a rodar e varandas a quebrar.
  Não vale questionar quando se sabe a verdade e as coisas se desenrolam em dois dedos de prosa , três movimentos rotativos acelerados, e um ar distraído no fim , ao som da disritmia suave em voz de mulher na casa de senhora: Noca
   Depois cheguei e, ao atirar-me de costas, fechei os olhos. Quase amanhecia. So não fechou o quase porque quase adormecia. Em vez disso so conseguia ser acordada , com chuva , noite e sol e barulho e assobios. Não há alterações a fazer que não sejam detalhes, como as pontas do meu cabelo que já estão espigadas e os horários de não ir de autocarro .

Agora vou dormir,
Hipnotizada , pra acabar de vez com esta disritmia
Curar-me, chegada de porre lá da boemia




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