rio
random
randómico. Foi randómico
Depois de mil duzentas e cinquenta e seis horas para lá chegar com esforço de socialização e boa música nativa e ao vivo à mistura no autocarro, eis que me espera pão de ló de qualidade, num sábado abafado de manhã. Pica toda - mas pica falsa. O meu guia particular mandou-nos pra Floresta da Tijuca, depois do jardim botânico, o parque lage e uma água de coco, para um banho gelado que me esquentou o espírito. Miradouro daqui miradouro dali, uma subida - bem subir - chega ao topo da bonita, pedra. A solução pro vento era colar na pedra de papo para o ar e ver a lua a dar os primeiros olás, com o sol fugir da Barra. Foi silencioso. Pacífico até, para o que veio a seguir de fineza e pose Copacabana style. Bom, nada que uma queda no meio das rochas ipanemáticas de madrugada pra chegar perto do sol outra vez e um pastel matinal de carne não resolva.
Cama: olá amorzinho trezentos anos depois. Mas por pouco tempo, o resto do sono fez-se em Ipanema. E, desta vez, mal me levantei da areia. Rochas? a minha mão esquerda diz "tô fora"
Depois é tempo de clichés, bora ao corcovado levar com um enxame de turistas a acotovelarem-te e sacudirem porque precisam vitalmente do espaço que ocupas. Eu própria consegui umas boas selfies, e uma foto de uma lagartixa. A ela os gringos não acotovelaram, sortuda a mandar paleta lá na ponta com espaço só para ela.
Seguiu-se o pão docinho com um quilómetro de fila que me fizeram, por um lado, ver o anoitecer lá de cima; por outro perder o samba da pedra do sal. Oh well.. LAPA LINDA depois de um taxista me deixar perto de um cemitério convencido de que o hostel onde estavam os meus coleguinhas era encima de uma padaria de esquina. putamerda, ele tava mesmo convencido de que era.
Um hostel encima de uma padaria de frente para o cemitério: será que dava?
O que dava era em vez de turista ser lagartixa.
corcovado
jardim botânico
pedra da gávea
pedra bonita: vista barra da tijuca
Ipanema sunrise
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