quinta-feira, 12 de setembro de 2013
Teoria do Felipe I
"Ayahusca, professô."
O homem de chapéu no canto da sala pronuncia-se. Interrompe um vídeo youtubesco que diz que as estátuas se movimentam quando piscamos os olhos. Já tinha atirado: colombiano? argentino? hun. não. O homem de chapéu era todo ele brasileiro: Um brasileiro que foi em intercâmbio para Cuba e só voltou 10 anos depois, com sotaque distorcido, para regressar às aulas, como se nada tivesse mudado, e falar da bebida dos incas na cadeira do Felipe cabelo-grande.
Parece que eram dois gringos. Procederam ao ritual na Amazónia, logo de início, mal dispostos. "Escuro? Não vamos ficar no escuro no meio do nada! Tu tá doido?"
O nativo ignora, empenhado na sua tarefa, que logo conclui. Resultado: clientes insatisfeitos.
Viram horrores, foram dopados, foram extorquidos, foram enganados.
Diz o indígena: "A imagem está dentro, eu só abri a porta ao vosso espírito, que se projectou em frente aos vossos olhos."
Iquitos?
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