Começaram a chutar informação à la zé povinho. Informações detalhadas sobre conclusões inúteis para marcar uma posição de eu cheguei antes e já sei como tudo rola. Qualquer coisa, pressiona o botão.
Não mirei, não fixei nomes, não me dei. Tinham ido à piscina, falado de coisas, mergulhado, falado de coisas. As notas do guitarrista estavam já comigo e as vibrações das cordas vinham assentar um ligeiro equilíbrio. Parecíamos gente a mais, e éramos até subir ao terraço para concluir que eram estrelas a menos. Quarto aberto, single bed e sonhos partilhados.
Estávamos em casa. Alah ak bar - desepertou a madrugada, abrindo ouvidos ao reconhecimento noturno de que eu estava lá na verdade, de que não era tudo pó e havia um céu que merecia ser visto. Os meus olhos sentiram a honra toda por mim, entre ilusões e suspiros.
A manhã podia ter chegado de várias formas, e chegou na melhor de todas, com um leve aquecimento matinal, que só se interrompia pelos "desayuno, yala yala". Entre o desayuno com "mermelada" "pan "queso" y toas esas cosas foi-se completamente a hipótese de praticar francês.
Perdi-me das palavras por dentro, perdi-me do tempo, das horas, do dia da semana, assim que me deitei pela segunda vez no colchão.
Já pertencia ali de alguma maneira, e já podia deixar as notas entoarem por fora de mim ao compasso das canções que o Abdul cantava na escola.
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